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Você sabia que a população brasileira é a 5ª mais feliz do mundo de acordo com o Instituto Ipsos? Continue lendo e saiba mais sobre!
Pesquisa mostra que os brasileiros são o 5ª mais feliz do mundo
De acordo com uma pesquisa do instituto Ipsos que avaliou a felicidade da população em 32 países, apenas quatro em cada dez brasileiros estão satisfeitos com a economia, embora 83% dos entrevistados se considerem muito felizes ou felizes – um aumento significativo em relação ao último levantamento realizado em dezembro de 2021.
A percepção de felicidade também aumentou globalmente, passando de 67% para 73%. O Brasil alcançou seu melhor resultado na pesquisa desde 2011 e ficou em quinto lugar no ranking global de felicidade, atrás apenas da China, Arábia Saudita, Holanda e Índia.
Os cidadãos menos felizes, de acordo com a pesquisa, são os húngaros, sul-coreanos e poloneses. A pesquisa, intitulada Estudo Global da Felicidade, foi realizada online com 22.508 mil entrevistados em 32 países entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023. A margem de erro para os 1.000 entrevistados no Brasil é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Por que algumas pessoas são felizes e outras não?
Por que algumas pessoas são mais felizes do que outras, mesmo que vivam no mesmo país em circunstâncias mais ou menos semelhantes? Esta é uma pergunta intrigante. O conhecimento sobre por que algumas pessoas se sentem melhor com suas vidas do que outras pode nos fornecer pistas sobre a melhor forma de ajudar os mais necessitados. Pesquisas geneticamente informadas, como estudos de gêmeos e familiares, podem fornecer pistas valiosas.
Um dos primeiros estudos, e talvez também o mais exclusivo, baseado em dados de gêmeos é de Tellegen e colegas. Este estudo utilizou uma amostra única de gêmeos com dados coletados no Minnesota Twin Study entre 1970 e 1984 e no Minnesota Study of Twins Reared Apart entre 1979 e 1986.
Ao combinar esses dois estudos, os pesquisadores tiveram acesso a dados de bem-estar de quatro tipos de pares de gêmeos. Informações sobre bem-estar estavam disponíveis para gêmeos idênticos (100% geneticamente idênticos) e fraternos (compartilham 50% do material genético em média) que cresceram juntos, como a maioria dos pares de gêmeos e irmãos não gêmeos.
De modo geral, o resultado dessa pesquisa foi que gêmeos idênticos que foram criados separados (100% geneticamente idênticos, sem influências ou experiências ambientais compartilhadas) acabaram sendo mais semelhantes em relação ao seu bem-estar do que gêmeos fraternos (dizigóticos) que cresceram juntos (50% de sobreposição em média e ambiente compartilhado).
A correlação para gêmeos idênticos criados separados foi de 0,48, enquanto a correlação entre gêmeos fraternos que cresceram juntos foi de 0,23. Assim, mesmo que esses gêmeos idênticos nunca tivessem se encontrado antes do estudo, seus índices de felicidade ainda eram mais semelhantes do que os gêmeos fraternos que cresceram juntos na mesma família e ambiente.
Essa descoberta foi a primeira, mas muito poderosa, sendo uma indicação de que as diferenças genéticas entre as pessoas são uma fonte que interfere na diferença da felicidade na população.
Interação entre gene-ambiente
Embora haja um claro impacto das influências genéticas na criação de diferenças individuais no bem-estar, é importante entender o que significa encontrar influência genética em uma característica complexa, como o bem-estar.
Primeiro, se 30-40% da variação no bem-estar dentro de uma população se deve a diferenças genéticas, isso significa que 60-70% da variação pode ser atribuída a diferenças em nossas experiências e exposições ambientais.
Outra descoberta importante sobre a população é que a importância das influências genéticas não é fixa desde o nascimento, mas pode mudar ao longo da vida e em resposta às condições ambientais atuais.
Algumas pessoas nascem com um conjunto de variantes genéticas que facilitam a sensação de felicidade, enquanto outras são menos afortunadas.
Dinheiro e felicidade
Mas afinal, o dinheiro pode interferir na felicidade da população? De acordo com uma pesquisa, foi observado um aumento na percepção da felicidade em países de renda média, como o Brasil, em comparação com países de renda alta, como França ou Reino Unido.
Em média, pessoas casadas, com mais dinheiro e maior nível educacional são mais felizes, e não houve diferença significativa na percepção de felicidade entre homens e mulheres.
No entanto, a pesquisa também mostrou que a satisfação com diferentes aspectos da vida varia de acordo com o desenvolvimento econômico de um país. Os cidadãos de países de renda mais alta tendem a ser mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego, enquanto aqueles que vivem em países que possuem uma renda média são mais satisfeitos com a sua vida espiritual, o sua saúde física, aparência, propósito e o fato de se sentirem valorizados.
No caso do Brasil, o maior índice de satisfação com a vida foi registrado na relação com o cônjuge, enquanto o pior foi com a situação econômica e social e política do país. Além disso, apenas 58% da população brasileira afirmaram ter amigos próximos ou parentes com quem poderiam contar em caso de necessidade. O país ocupa o penúltimo lugar no ranking neste quesito, ficando atrás apenas do Japão. Holanda, Indonésia e Portugal estão no topo da lista.
Futuro
Conforme a pesquisa, houve um aumento global da população na perspectiva pessimista em relação ao futuro dos relacionamentos. O número de entrevistados que acredita que será mais difícil para solteiros encontrar um parceiro romântico, para casais manter um relacionamento feliz e para as pessoas ter amizades em quem possam confiar nos próximos dez anos aumentou em duas vezes.
No entanto, o Brasil é uma exceção a essa tendência. Em relação a esses três aspectos, a população brasileira demonstraram maior otimismo em relação ao futuro dos relacionamentos.
Conclusão
Como podemos ver, a população brasileira não está feliz em relação à economia, mas ainda assim segundo a pesquisa do Instituto Ipsos as pessoas estão enfrentando esse ano como o fim da pandemia, um recomeço, fazendo com que tenham a percepção de felicidade.
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