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O que é a Síndrome de Burnout?

Tempo de leitura: 6 minutos

Certamente você já deve ter ouvido falar sobre o termo Síndrome de Burnout ou Esgotamento Profissional. Caso contrário, continue lendo esse texto, pois a seguir vamos explicar desde o que é Burnout e como esse termo surgiu. Acompanhe!

O que é a Síndrome de Burnout?

O termo Burnout vem de uma palavra de origem inglesa que significa “queimando para fora”, ou seja, é “como aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia. […] é aquele que chegou ao seu limite, com grande prejuízo em seu desempenho físico ou mental”. Sendo que esse desgaste físico e mental é causado pelas atividades que a pessoa realiza no trabalho.

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Imagem by jacomp no Freepik

Como surgiu o termo Síndrome de Burnout (SB)?

Dessa forma, se deu origem ao que chamamos atualmente de Síndrome de Burnout, (SB) a qual vem sendo estudada a muito anos. Os estudos foram iniciados no ano de 1953 por meio de um caso de uma enfermeira e de um arquiteto que se sentiam insatisfeitos com os seus trabalhos.

Entretanto, somente em 1970 o termo Burnout começou a ser estudado pelo meio científico nos Estados Unidos, isso porque observou-se um grande aumento de trabalhadores insatisfeitos com a sua profissão.

Sendo assim, diante desse cenário, em 1974 o médico psicanalista Herbert Freudenberger descreveu o fenômeno como algo onde a pessoa tem um sentimento de fracasso e exaustão que é causado por um grande desgaste de energia física e recursos”.

Lembrando que o Freudenberger chegou a conclusão de que entre os fatores de risco que contribuem e são levados em consideração para o surgimento da Síndrome de Burnout são: a organização, o indivíduo, o trabalho e a sociedade.

Após as pesquisas realizadas por Freudenberger, outros países como o Canadá e Inglaterra também passaram a estudar sobre essa temática, chegando a resultados preocupantes. Sendo que no Brasil as primeiras pesquisas a serem feitas com a população brasileira e posteriormente publicadas foram realizadas apenas em meados do ano de 1990. Ou seja, esse termo é bem recente em nossa literatura, o que faz com que seja ainda mais comum que muitas pessoas não saibam o que significa.

O que a pessoa sente quando está com Síndrome de Burnout?

É muito comum que a pessoa que está com a SB se sinta sem energia física e mental para realizar o seu trabalho, além de baixa realização no trabalho que acaba interferindo na qualidade do serviço. Em outras palavras, a pessoa se sente literalmente esgotada, mesmo que tenha dormido a noite toda, por exemplo.

Além disso, é muito comum que a pessoa possa ter alterações no apetite, dificuldades em se concentrar, dor de cabeça frequente, insônia, sentimentos e pensamentos de fracasso e insegurança, isolamento, pressão alta e dores musculares, além de que a pessoa pode apresentar sintomas de ansiedade.

O que causa a Síndrome de Burnout?

A causa da Síndrome de Burnout pode ser várias, tudo vai depender do ambiente de trabalho que a pessoa está inserida e de como ela reage a ele. Mas, de modo geral, o que pode causar a SB pode ser o excesso de trabalho.

Qual a diferença entre depressão e a Síndrome de Burnout?

Embora os sintomas da Síndrome de Burnout sejam muito parecidos com o da depressão, saiba que existem diferenças entre ambas. Isso porque, enquanto a depressão é um transtorno afetivo caracterizado pela tristeza, apatia, desinteresse em atividades que antes eram prazerosas, alterações no sono e no apetite, por exemplo.

Por outro lado, na Síndrome de Burnout a pessoa também se sente desmotivada, triste e até mesmo apática, porém esses sintomas são causados por estressores laborais, ou seja, pelo ambiente de trabalho.

Devido a SB ser uma doença que se desenvolve de forma lenta, faz com que a maioria dos casos seja imperceptível para o indivíduo, confundindo-se ainda mais com um quadro depressivo.

Existe tratamento?

Sim, a boa notícia é que existe tratamento e existem algumas coisas que você pode fazer para amenizar os sintomas e se curar. Logo, o tratamento da Síndrome de Burnout pode ser feito por meio de psicoterapia com um psicólogo, além do uso de medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos) quando necessário.

Normalmente os sintomas começam a aliviar somente entre um e três meses, mas podem perdurar por mais tempo, conforme cada caso. Por isso, é muito importante que a pessoa faça mudanças no seu ambiente de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida para que sejam os mais saudáveis possíveis.

Sendo assim, pratique atividade física e os exercícios de relaxamento que seu psicólogo passar. Lembrando que todos devem ser realizados com regularidade, para que juntos possam aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.

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Referências

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Beatriz Lisboa

Estudante do 10° período do curso de psicologia, fascinada por astronomia e pelo comportamento humano divide seu tempo entre artigos da faculdade e escrever para blogs. Tendo três anos de experiência como redatora, já escreveu sobre saúde mental, alimentação e autocuidado, por exemplo. Nas horas vagas gosta de fazer caminhada, ler livros de ficção, como Harry Potter, além de ver séries e filmes, sendo que The Big Bang Theory e Interestelar são seus favoritos.

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