Ponto de Partida Psi

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Como ser uma pessoa mais feliz?

Como ser uma pessoa mais feliz? Isso é algo que todos querem, mas como conseguir? Descubra a seguir no site Ponto de Partida Psi!

Tempo de leitura: 4 minutos

Como ser uma pessoa mais feliz? Isso é algo que todos querem, mas como conseguir? Descubra a seguir no site Ponto de Partida Psi!

Felicidade: como ser?

Todos nós queremos ser felizes. Se existisse uma fórmula mágica, um checklist seria perfeito, mas a verdade é que não existe.

A felicidade é algo que todos estão buscando a todo momento, mesmo que de forma inconsciente, embora às vezes possa parecer ilusão, certos hábitos e comportamentos podem contribuir para uma vida mais alegre e gratificante.

Pessoas felizes geralmente compartilham características comuns que vão além das circunstâncias externas.

A mentalidade deve ser colocar-se em uma posição de felicidade, mas não persegui-la ferozmente.

Esforçar-se freneticamente para ficar sempre feliz pode fazer com que você ignore lições valiosas e o crescimento que você pode conseguir ao enfrentar desafios. E claro, em hipótese alguma estou querendo romantizar o sofrimento, mas estou falando de desafios que traz um amadurecimento e não dos que tira nossa saúde mental.

Além disso, o medo do fracasso na busca pela felicidade pode induzir estresse e ansiedade, prejudicando, em última análise, o bem-estar

Algumas pesquisas mostram que quando comparamos desfavoravelmente a nós mesmos ou às nossas vidas com o “melhor eu” idealizado dos outros nas redes sociais, isso nos deixa com uma sensação de vazio e desânimo.

No entanto, quando tomamos medidas positivas e realistas para sentir alegria, sentimo-nos mais realizados.

À medida que assumimos a nossa responsabilidade de adotar uma abordagem mais equilibrada para nos sentirmos mais contentes, ganhamos a poderosa compreensão de que podemos criar a nossa própria felicidade.

Mas como fazer isso? É preciso que estejamos dispostos para aprender com as experiências boas e ruins.

Ao fazer uma revisão da literatura científica, foi possível concluir que indivíduos felizes tendem a seguir três etapas cruciais e que são alcançáveis:

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1. Cultive uma mentalidade positiva

Um dos aspectos fundamentais da felicidade é a capacidade de manter uma mentalidade positiva, ou seja, ter um comportamento sempre otimista, optar por focar nos aspectos positivos de suas vidas, mesmo diante de desafios. Ou seja, focar no que acontece de bom na sua vida.

Isso não significa que você deve ignorar as dificuldades ou fingir que tudo está perfeito, “mil maravilhas”; em vez disso, o que foi encontrado na literatura é que você precisa ser capaz de reformular as situações de uma forma mais otimista.

O pensamento positivo não consiste em negar a realidade, mas sim em abordar os desafios com uma perspectiva orientada para a solução. Pessoas felizes praticam a gratidão regularmente, reconhecendo e apreciando as coisas boas de suas vidas, por menores que sejam.

Ok Bia. Mas como agradecer quando nada de bom acontece na minha vida, só dificuldades e problemas que não tem solução agora?

Nesses casos, só nos resta a aceitação radical. Como dito anteriormente, não significa que você deva fingir que os problemas não existem, mas no caso da aceitação radical, é aceitar que foge do seu controle e que agora não há nada que você possa fazer.

Entretanto, quando não se tem pelo que ter gratidão e focar nas coisas positivas, é possível construir esses momentos.

O que você tem feito que te aproxima da vida que você deseja viver? Você tem vivido de acordo com os seus valores? Você tem feito coisas das quais gosta ao longo da sua semana? Esse é um bom caminho para começar a construir uma vida que vale a pena ser vivida mesmo em meio a tantas dificuldades.

2. Procure relacionamentos significativos e demonstre gentileza

As conexões humanas desempenham um papel fundamental na felicidade. Pessoas felizes investem tempo e esforço na construção e manutenção de relacionamentos significativos com a família, os amigos e a comunidade.

Ter uma boa relação com outras pessoas permite que tenhamos uma rede de apoio, isto é, que tenhamos pessoas com as quais podemos pedir ajuda em momentos de dificuldades, são um apoio emocional.

Além disso, esses relacionamentos, proporcionam um sentimento de que pertencemos a um grupo e não estamos sozinhos e temos com quem compartilhar a vida, sejam eles momentos de alegrias ou tristeza.

Também é importante lembrar que relacionamentos também envolvem comunicação eficaz e empatia, assim como o outro nos escuta, é muito importante saber ouvir o próximo.

3. Busque o crescimento pessoal

O crescimento pessoal contínuo é uma marca registrada de indivíduos felizes. Eles veem os desafios como oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento e não como obstáculos.

Pessoas felizes abraçam a mudança e a adaptabilidade, reconhecendo que a vida é uma jornada de altos e baixos, com espaço para crescimento e melhoria. Logo, essas pessoas que conseguem ser felizes, não deixam o autocuidado e atividades que lhe tragam bem-estar de lado, praticam diariamente.

Logo, para buscar esse crescimento pessoal, você pode fazer desde atividades que envolvam o cuidado com o corpo, leitura de livros, a pratica de alguma espiritualidade, participar de grupos que você tenha assuntos em comum, fazer cursos e até mesmo aprender um no idioma. São infinitas possibilidades.

Conclusão

A felicidade é uma experiência multifacetada e profundamente pessoal. No entanto, você pode fazer pequenas coisas ao longo da sua semana que ajudam a cultivar momentos de bem-estar.

Como você pôde ler ao longo deste texto, praticar atividades que te aproximem da vida que você deseja viver e praticar a aceitação radical, ajudam a passar pelos altos e baixos da vida.

É importante lembrar, embora pareça óbvio, que só buscamos como ser mais feliz porque passamos por momentos de tristeza, caso contrário, não saberíamos o que é a felicidade e tão pouco a buscaríamos.

Referências

  • Folk, D., Dunn, E. A systematic review of the strength of evidence for the most commonly recommended happiness strategies in mainstream media. Nat Hum Behav 7, 1697–1707 (2023). https://doi.org/10.1038/s41562-023-01651-4
  • Sul, S., Kim, J. & Choi, I. Subjective Well-Being and Hedonic Editing: How Happy People Maximize Joint Outcomes of Loss and Gain. J Happiness Stud 14, 1409–1430 (2013). https://doi.org/10.1007/s10902-012-9379-6
  • Wirtz, D., Tucker, A., Briggs, C. et al. How and Why Social Media Affect Subjective Well-Being: Multi-Site Use and Social Comparison as Predictors of Change Across Time. J Happiness Stud 22, 1673–1691 (2021). https://doi.org/10.1007/s10902-020-00291-z
Beatriz Lisboa

Beatriz Lisboa

Estudante do 10° período do curso de psicologia, fascinada por astronomia e pelo comportamento humano divide seu tempo entre artigos da faculdade e escrever para blogs. Tendo três anos de experiência como redatora, já escreveu sobre saúde mental, alimentação e autocuidado, por exemplo. Nas horas vagas gosta de fazer caminhada, ler livros de ficção, como Harry Potter, além de ver séries e filmes, sendo que The Big Bang Theory e Interestelar são seus favoritos.

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