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Terapeuta, psicólogo e psiquiatra: qual a diferença? Confira a seguir tudo sobre esse assunto, quais as diferenças no site Ponto de Partida Psi!
Entenda a diferença entre um psicólogo e psiquiatra?
É muito comum ao se sentir triste, diante de um luto e de um quadro ansioso procurar primeiro ajuda com um psiquiatra. Embora em muitos casos seja necessário fazer o acompanhamento com um psiquiatra, também é necessário passar por um processo de psicoterapia.
A seguir será apresentado as diferenças entre esses dois profissionais, mas antes de prosseguir vale ressaltar que apesar do senso comum dizer que psicólogo e psiquiatra são médicos de loucos, isso não é verdade. Esses profissionais tem o objetivo de promover o bem-estar de quem os procura. Portanto, se você sentir a necessidade de se consultar com esses médicos, não hesite.
O que o psicólogo faz?
O psicólogo é um profissional que fez a graduação de Psicologia, que tem a duração de cerca de cinco anos. Esse profissional tem como objetivo ajudar a amenizar o sofrimento do paciente por meio da análise de suas emoções, sentimentos e pensamentos, que acaba interferindo na forma como o cliente se sente.
Por meio do processo terapêutico o psicólogo pode aplicar técnicas da psicologia, fazer avaliação psicológica, aplicação de testes psicológicos e diagnósticos de transtornos mentais. Sendo que somente os psicólogos podem fazer avaliação, aplicação de testes psicológicos e além de poder dar diagnósticos.
O que o psiquiatra faz?
Por outro lado, o psiquiatra é um médico que possui formação em medicina (seis anos) mais uma especialização em Psiquiatria. Dessa maneira, o psiquiatra realiza diagnóstico, promove o bem-estar ao cliente e embora faça uma escuta o tratamento é por meio de medicamentos.
O que faz um terapeuta?
A diferença entre um psicólogo e um terapeuta está relacionada à formação e à regulamentação profissional. Um psicólogo é um profissional que obteve um diploma em Psicologia e é registrado no Conselho Regional de Psicologia (CRP).
Um terapeuta é um termo mais genérico que pode ser usado para se referir a profissionais de diversas áreas, incluindo psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, entre outros.
No contexto em que um terapeuta não possui registro no CRP, é importante verificar se ele possui qualificações reconhecidas em sua área de atuação, pois você pode correr o risco de não ter melhoras.
Qual devo escolher?
Agora que você já sabe quais são as diferenças, qual profissional escolher? A verdade é que depende.
Se você está passando por um momento de luto, dificuldades no relacionamento ou ainda, não sabe como lidar com uma determinada situação e isso está causando sofrimento em você, você pode ir em um psicólogo ou terapeuta, mas se o seu foco é buscar um diagnóstico, apenas um psicólogo ou um psiquiatra conseguirá te ajudar.
Porém, se você está sentindo muita ansiedade ao ponto de não conseguir mais realizar suas atividades cotidianas, como trabalhar, estudar e dormir, por exemplo. Nesse caso, é preciso ir ao psiquiatra, pois somente ele poderá receitar medicamentos para aliviar esses sintomas físicos.
Lembrando que esses três profissionais trabalham em conjunto. Enquanto um profissional trabalha a parte cognitiva e comportamental do cliente, o psiquiatra faz a recomendação de medicamentos para aliviar os sintomas físicos. Por isso, é muito comum que o psicólogo ou terapeuta após uma avaliação faça o encaminhamento ao psiquiatra, sendo que o contrário também acontece.
Conclusão
Terapeutas, psicólogos e psiquiatras desempenham papéis distintos no campo da saúde mental, oferecendo uma variedade de abordagens para apoiar o bem-estar emocional das pessoas.
Terapeutas englobam uma gama diversificada de profissionais que fornecem suporte, enquanto psicólogos trazem um profundo conhecimento em teorias e técnicas terapêuticas baseadas em evidências.
Já os psiquiatras são médicos especializados em saúde mental, que podem prescrever medicamentos para tratar distúrbios graves. Embora as diferenças sejam claras, a escolha entre terapeuta, psicólogo ou psiquiatra depende das necessidades individuais, da gravidade do problema e das preferências de tratamento do paciente.
O trabalho conjunto entre esses profissionais pode proporcionar uma abordagem abrangente para a promoção da saúde mental e emocional.
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